sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Introdução

No âmbito da unidade curricular de Modelos de Intervenção em Psicomotricidade, lecionada no 3º ano da licenciatura de Reabilitação Psicomotora, na Faculdade de Motricidade Humana, foi-nos proposta a realização do presente trabalho, o qual consiste na criação de um portfólio de acordo com um dos modelos lecionados na disciplina.

O modelo escolhido pelo grupo foi as Terapias Assistidas por Animais (TAA). Foi esta a nossa escolha pois é um tema que desperta o nosso interesse mas pelo qual não estamos tão à vontade, uma vez que este não é referido de forma aprofundada durante a licenciatura e é contexto sobre o qual nós não atuamos durante o estágio. Para além disso, consideramos que este é um tema importante pois é uma forma de terapia que poderá complementar a Terapia Psicomotora e a qual há possibilidade de estarmos em contacto durante a nossa vida profissional.

Optámos por criar um blog de forma a que a informação fosse partilhada de forma mais apelativa e aproveitando assim uma estratégia diferente para realizar um trabalho escrito, algo que nem sempre temos oportunidade de fazer. Neste blog apresentamos uma série de documentos e respetivas reflexões, que permitem aprofundar a temática das TAA. Sendo assim, apresentaremos artigos, capítulos de livros, fotografias, notícias, reportagens (com vídeos incluídos), projetos, testemunhos e ainda entidades importantes neste âmbito. Disponibilizamos ainda uma conclusão, onde fazemos uma reflexão final sobre todo o trabalho desenvolvido ao longo do semestre e de que forma este foi contributivo para a nossa experiência pessoal e profissional.

Conclusão

Com a realização deste trabalho, foi-nos possível tirar algumas conclusões acerca das Terapias Assistidas por Animais (TAA).

Ao pesquisarmos e integrarmos informações sobre animais domésticos, animais de quinta e golfinhos, conseguimos perceber que a terapia geralmente mais utilizada é a Equitação com Fins Terapêuticos, contudo, a que permite maior diversidade é a terapia com cães, pois permite ajudar na leitura ou ter momentos mais livres de brincadeira, entre muitas outras atividades. No entanto, também conseguimos perceber que nem sempre as TAA são benéficas para os animais, condição esta essencial durante o processo terapêutico. Os animais, depois de algum tempo com as pessoas, começam a sentir stress, sendo por isso necessário os terapeutas terem em atenção os comportamentos expressos por estes, essencialmente porque os animais funcionam como nossos coterapeutas, pelo que o seu desempenho nas atividades é crucial para uma melhor intervenção possível. As TAA devem ser benéficas tanto para os pacientes como para os próprios animais, necessitando de se ter em conta as características de ambos.

Percebemos ainda que cada vez mais se está a apostar nestes tipos de terapias, tanto por parte das Câmaras Municipais, escolas, hospitais/clínicas e instituições, o que demonstra o reconhecimento dos benefícios e trabalhos desenvolvidos nesta área.

O facto de termos desenvolvido este trabalho ao longo de todo o semestre foi também benéfico, uma vez que nos permitiu uma consolidação crescente relativamente ao tema e uma maturidade diferente nos momentos de reflexão. Neste sentido, a aula sobre esta temática foi também importante, no sentido em que nos forneceu as bases para a realização do trabalho.

Por fim, consideramos que a realização deste trabalho contribuiu para os nossos conhecimentos nesta área, dado que, como futuras psicomotricistas, temos interesse em saber e perceber que terapias poderão ser utilizadas como complemento da Psicomotricidade, permitindo assim um maior e melhor desenvolvimento da pessoa com quem estamos em intervir.

Associação Vinculum Animal

A Associação Vinculum Animal está sediada no Porto e caracteriza-se por apresentar diversas formas de Intervenções Assistidas por Animais (atividades, terapia, educação e leitura). Para além disso, apresenta neste momento uma grande variedade de projetos no âmbito das TAA, algo que achamos pertinente apresentar.


  • Perturbações do Espetro do Autismo
Nesta população a associação dispõe de 3 projetos: o projeto "Crescer", o projeto "Descobrir" e o projeto "ALMA".
O primeiro é destinado a crianças com 10 anos de idade e tem como objetivos gerais permitir a extinção do mesmo de cães, estimular as relações interpessoais e melhorar a qualidade de vida destas crianças. 
O segundo é direcionado para as crianças com 4 anos de idade, pretendendo igualmente melhorar a qualidade de vida e ainda promover e potenciar a comunicação verbal e não-verbal.
O terceiro, apresenta os mesmos objetivos gerais que o projeto Crescer no entanto, destina-se a crianças com 9 anos de idade.


  • Crianças e Jovens
Para as crianças e jovens a associação apresenta um projeto ("Super-heróis") o qual já apresenta resultados. Este é destinado a crianças e jovens da Associação Rumo à Vida e os seus objetivos prendiam-se essencialmente com a promoção e potenciação da comunicação verbal, não-verbal e ainda das capacidades de compreensão.
Com a realização deste projeto, comparando os efeitos nesta população antes e após a sua aplicação, foi possível para a associação concluir que as TAA tiveram um impacto positivo na grande maioria dos jovens que participaram.

  • Adultos
O projeto "Focinhos Terapêuticos" é destinado a 15 utentes da enfermaria feminina do Centro Hospitalar Conde Ferreira. Apresenta como objetivos gerais a melhoria da qualidade de vida destas utentes, o fortalecimento de laços afetivos e ainda a promoção das capacidades sociais.

  • Idosos
O projeto "Aproximar" destina-se a 15 utentes do Lar e Centro de Dia da Santa Casa da Misericórdia. Com este, a associação pretende melhorar a qualidade de vida dos utentes e as relações interpessoais e ainda potenciar as suas capacidades cognitivas e emocionais.


"Equitação Especial no Seio da Psicomotricidade"

Artigo escrito por Faria e Santos (2007)


Este artigo retrata as diferentes vertentes existentes no âmbito da Equitação Especial, referindo ainda a quem estas se destinam, algumas contraindicações da sua prática e apresenta uma explicação relativamente à utilização do cavalo, aspeto em comum entre todas as vertentes.
Academia Equestre João Cardiga - Special Olympics Equitação 2015

De acordo com Uzun (2005 cit. in Faria & Santos, 2007) a Equitação Especial (EE) é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo nas áreas de saúde, educação e equitação. A EE divide-se em três vertentes, nomeadamente:
  • Hipoterapia – Este método utiliza o cavalo no âmbito de tratamento e não como forma de ensino de equitação. Nesta vertente, o indivíduo reage apenas ao movimento tridimensional do cavalo e adquire reações automáticas a partir deste, fazendo alguns ajustamentos para que permitam a manutenção do equilíbrio (Fitzpatrick, 1994 cit. in Faria & Santos, 2007);
  • Equitação Terapêutica - Destinada a pessoas com alguma incapacidade ou doença, ou a pessoas que apresentam capacidades para exercer alguma ação sobre o cavalo e que aprendem a montar ao mesmo tempo que beneficiam de terapia;
  • Equitação Desportiva Adaptada - É praticada por pessoas com dificuldades intelectuais, no sentido em que estas aprendem equitação e a modalidade de dressage, existindo uma futura possibilidade de competição (Uzun, 2005, cit in Faria & Santos, 2007).

A EE é uma forma de terapia que apresenta diversos objetivos, nomeadamente na melhoria de padrões fora do comum, do esquema corporal e postura, entre outros. Esta é recomendada nas seguintes situações (Uzun, 2005 cit. in Faria & Santos, 2007):
  • Crianças e adultos com disfunção neuromusculoesquelética;
  • Alterações do tónus muscular;
  • Problemas de comportamento;
  • Paralisia Cerebral;
  • Acidente Vascular Cerebral;
  • Atrasos do desenvolvimento;
  • Trissomia 21.

No entanto é necessário ter em atenção que existem patologias em que esta terapia não é a indicada, como é no caso de crianças com T21 com idade inferior a 3 anos ou em indivíduos com artrose coxofemoral, com coluna instável ou spina bífida.

Relativamente à importância da utilização do cavalo, Faria e Santos (2007) referem que este é indicado para a terapia com animais, pois apresenta andamentos semelhantes aos do Homem, em termos do número de passos que dá por minuto e do comprimento dos mesmos, o que permite que esta seja uma terapia com bastantes benefícios para quem a usufrui. 

REFLEXÃO
Este artigo foi importante no sentido em que nos permitiu consolidar a matéria lecionada na aula sobre a Equitação com Fins Terapêuticos (EFT) (no artigo referida como Equitação Especial). Dentro deste âmbito é importante percebermos que a EFT se divide em diferentes ramos, de acordo com o objetivo que se prentede atingir com o cliente em questão. Sabendo estas informações, a quando a aplicação destas práticas, poderá ser possível para o terapeuta providenciar um adequado plano de intervenção, de acordo com as características e expetativas da pessoa.

É também importante saber que tipo de populações não podem beneficiar desta terapia, uma vez que o objetivo do terapeuta é providenciar momentos que permitam a promoção das competências da pessoa e não a sua limitação. Para além das populações referidas, na aula focámos também nas pessoas com epilepsia, as quais não podem usufruir da EFT.

Um aspeto igualmente importante, é este artigo permitir fazer a ponte entre a equitação e a Psicomotricidade. Esta é assim uma terapia que tem efeitos benéficos no domínio motor, na postura e no esquema corporal, componentes estas que são também trabalhadas na nossa área. Sendo assim, quando em contacto com alguém em que é necessário trabalhar estes aspetos, o psicomotricista poderá utilizar a EFT como uma terapia complementar, capaz de providenciar um maior e melhor desenvolvimento do cliente.

Bibliografia: Faria, I. & Santos, S. (2007). Equitação Especial no Seio da Psicomotricidade. A Psicomotricidade, 9, 41-45.

Fotografias

Neste post, iremos apresentar algumas fotografias de insituições ou associações que realizam Terapia Assistidas por animais.



TAA no projeto "Ler Cãofiante"
Limk: http://player.sicnoticias.pt/2015-07-21-Grande-Reportagem-Interativa-Os-Tratadores- 
TAA na escola  Unidade de Ensino Estruturado da EB1 n.º 1 do Cacém
Link:http://esgamabarros.pt/gbarros/terapia-assistida-com-animais-cinoterapia-e-assinoterapia/

TAA na Associação Casa do Caminho
Link: http://ppl.com.pt/pt/pegadas-solidarias
Clara Cardoso
TAA na Residence Care - São Paulo
Link: http://o-toque-da-atlantida.bizlink.pt/index.php/valencias/terapias-convencionais-2/

TAA na Associação Casa do Caminho
Link: http://ppl.com.pt/pt/pegadas-solidarias

TAA com golfinhos em Cuba
Link: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/06/golfinhos-adestrados-melhoram-vida-de-criancas-deficientes-em-cuba.html
TAA na Residence Care - São Paulo
Link: http://www.residencecare.com.br/Blog/caes-e-outros-bichos-terapeutas/35









Bibliografia

  • Animal Therapy (s.d.). What is AAT/AAA? Consultado a 15 de Dezembro de 2016, em http://animaltherapy.net/what-is-aataa/
  • Altschiller, D. (2011). Animal-Assisted Therapy. Greenwood
  • Barbosa, G. e Munster, M. (2014). O Efeito de um Programa de Equoterapia no Desenvolvimento Psicomotor de Crianças com Indicativos de Transtorno de Déficit de Atenção e HiperatividadeRevista Brasileira de Educação Especial. 20(1). 69-84. Retirado de http://www.scielo.br/pdf/rbee/v20n1/a06v20n1.pdf
  • Dotti, J. (2014). O que é A/TAA?. In J. Dotti (Eds.), Terapia e Animais. (29-38). São Paulo: Livrus Negócios Editoriais.
  • Faria, I. & Santos, S. (2007). Equitação Especial no Seio da Psicomotricidade. A Psicomotricidade9, 41-45.
  • Folch, A., Torrente, M., Heredia, L. & Vicens, P. (2016). Estudio preliminar de la efectividad de la terapia asistida con perros en personal de la tercera edad. Revista Espnõla de Geriatría y Gerontología. doi: 10.1016/j.regg.2015.12.001
  • Joseph, J., Thomas, N., & Thomas, A. (2016). Changing dimensions in human–animal relationships: Animal Assisted Therapy for children with Cerebral Palsy. International Journal Of Child Devlelopment And Mental Health, 4(2), 52-62. Retirado de https://www.tci-thaijo.org/index.php/cdmh/article/view/65916
  • Pederson, I., Martinsen, E., Berget, B. & Braastad, B. (2011). Farm Animal-Assisted Intervention: Relationship between Work and Contact with Farm Animals and Change in Depression, Anxiety, and Self-Efficacy Among Persons with Clinical Depression. Issues in Mental Health Nursing, 32, 493-500. doi: 10.3109/01612840.2011.566982
  • Vaccari, A. M. H., & Almeida, F. D. A. (2007). A importância da visita de animais de estimação na recuperação de crianças hospitalizadas. Einstein5(2), 111-116.

Links das notícias e projetos:

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Terapias Assistidas por Animais (TAA)

Hoje em dia a utilização de animais em atividades e intervenções junto dos Homens é cada vez mais comum, tornando-se importante entender as principais diferenças entre Atividades Assistidas com Animais (AAA) e Intervenções Assistidas com Animais (IAA), assim como quem pode intervir em cada uma (Vaccari e Almeida, 2007).
As Atividades Assistidas com Animais (AAA) não têm um objetivo terapêutico, são informais e utiliza-se o binómio animal/humano com fins educacionais, motivacionais e recreativos, no entanto não requer formação específica na área da saúde, educação ou do serviço social (Vaccari e Almeida, 2007).
Segundo Vaccari e Almeida (2007), a Intervenção Assistida com Animais (IAA)  tem como finalidade proporcionar benefícios terapêuticos, com objectivos específicos e a participação ativa de animais na saúde e educação do Homem. Esta intervenção pode dividir-se em Educação Assistida com Animais (EAA) e em Terapias Assistidas com Animais (TAA), sendo que aprofundaremos maioritariamente esta ultima vertente.
A EAA tem como objetivo melhorar o sucesso académico, as capacidades sociais e a função cognitiva do cliente utilizando o animal no processo terapêutico. É uma intervenção onde se definem medidas e metas, necessitando de constante avaliação da evolução do individuo. Pode ser exercida por profissionais da área da educação e/ou da saúde (Vaccari e Almeida, 2007).
Terapias Assistidas por Animais (TAA)
A TAA é definida como uma intervenção orientada, em que um animal é inserido no processo terapêutico como coterapeuta do profissional, onde esta introdução é projetada como uma alternativa mais lúdica de atingir resultados considerados difíceis, tendo como objetivo desenvolver as funções físicas, cognitivas, comportamentais e/ou sócio-emocionais do individuo (Anderson, 2004 cit. in Joseph, Thomas e Thomas, 2016; Nimmer e Lundahl, 2007 cit. in Joseph, Thomas e Thomas, 2016; Dotti, 2014 ; Joseph, Thomas e Thomas, 2016; Animal Therapy, s.d.).
É aplicada por profissionais devidamente habilitados, quer da área da saúde, quer da área da educação e estes devem ter experiência em relação às aplicações clinicas da interação homem-animal (Dotti, 2014 ; Animal Therapy, s.d.).
Nas TAA, são formulados e planeados objetivos e critérios, que são dirigidos e estabelecidos para o paciente, de modo a desenvolver e promover a sua saúde física, competências sociais e emocionais e as funções cognitivas. É um processo terapêutico formal, que pode ser desenvolvido em grupo ou individualmente (Vaccari e Almeida, 2007; Dotti, 2014 ; Joseph, Thomas e Thomas, 2016; Animal Therapy, s.d.).
Dotti (2014), Vaccari e Almeida (2007) e Joseph, Thomas e Thomas (2016)  referem ainda a importância da realização de relatórios, para que haja controlo periódico sobre o desenvolvimento do paciente.
É utilizada uma grande variedade de animais nesta vertente terapêutica, sendo os mais comuns os animais domésticos, animais de quinta e mamíferos marinhos. No entanto, para que a intervenção seja possível, o animal deve satisfazer critérios específicos pelo que são realizados testes quanto ao comportamento, obediência, socialização e aptidão, que são reavaliados constantemente (Joseph, Thomas e Thomas, 2016).
A escolha do animal para a intervenção tem em conta a perspetiva do paciente e as suas necessidades (Animal Therapy, s.d.).
Dotti (2014) aponta que existem dois efeitos que devem ser tomados em consideração, nas TAA:
1. Os efeitos do animal sobre o paciente – aspetos físico e mental – podem ser analisados e dirigidos aos objetivos, necessitando do acompanhamento de um técnico;
2.  Os efeitos emocionais e sociais podem surgir de forma espontânea, muitas vezes apenas devido à presença do animal. Este aspeto pode resultar numa independência do primeiro efeito referido.
Serpell (2006 cit. in Altschiller, 2011) refere que existem alguns aspetos que o terapeuta deve ter em conta aquando a aplicação das TAA. Estes aspetos são relativos às questões éticas associadas a este tipo de terapia, uma vez que esta não deve ser apenas benéfica para a pessoa mas também para o animal. Sendo assim :
  • Os próprios terapeutas devem ter conhecimentos relativamente às necessidades sociais dos animais e aos seus comportamentos, de forma a permitir que estes tenham um certo nível de controlo relativamente aos estímulos do envolvimento que recebem;
  • É importante os terapeutas perceberam que o facto de os animais estarem em contacto com pessoas que desconhecem pode ser indutor de stress, sendo assim necessário reconhecer os sinais associados a esta resposta fisiológica;
  • Animais que não sejam domésticos não devem ser utilizados nas TAA a não se rem casos excepcionais;
  • Os programas terapêuticos que utilizam golfinhos não são éticos ;
  • Durante o processo de treinamento do animal o stress deve ser reduzido ;
  • É necessário um maior reconhecimento dos animais que não têm raça definida, uma vez que estes podem ser tão ou mais benéficos que os animais de raça ;
  • Deve existir uma maior preocupação relativamente à construção dos equipamentos utilizados pelos animais e locais em que estes habitam ;
  • Continuar a realização de programas educacionais para os terapeutas de forma a garantir que estes tratam o animal de forma adequada.

Bibliografia:

  • Animal Therapy (s.d.). What is AAT/AAA? Consultado a 15 de Dezembro de 2016, em http://animaltherapy.net/what-is-aataa/
  • Altschiller, D. (2011). Animal-Assisted Therapy. Greenwood
  • Dotti, J. (2014). O que é A/TAA?. In J. Dotti (Eds.), Terapia e Animais. (29-38). São Paulo: Livrus Negócios Editoriais.
  • Joseph, J., Thomas, N., & Thomas, A. (2016). Changing dimensions in human–animal relationships: Animal Assisted Therapy for children with Cerebral Palsy. International Journal Of Child Devlelopment And Mental Health, 4(2), 52-62. Retirado de https://www.tci-thaijo.org/index.php/cdmh/article/view/65916
  • Vaccari, A. M. H., & Almeida, F. D. A. (2007). A importância da visita de animais de estimação na recuperação de crianças hospitalizadas. Einstein5(2), 111-116.